segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

PSOL Baiano Tem Novo Vice Presidente

PSOL – PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE

INFORMES

 

O PSOL Baiano tem um novo Vice Presidente Estadual, é o Franderrak Mascarenhas dos Santos, da cidade de Santo Antônio de Jesus. Franderrak foi candidato a prefeito em Santo Antônio de Jesus em 2008 e a Deputado Federal em 2010, fazendo uma campanha combativa e expondo as idéias do Partido. Franderrak, assumi a Vice Presidência do Partido após o Luis Carlos França, ex-candidato a Senado Pelo PSOL Baiano, ter voltado as suas origens (PT), o que causou imensa indignação dos seus ex-correligionários já que o mesmo sequer havia dialogado sobre suposta desfiliação ao PSOL após ter representado o Partido saindo candidato ao Senado. A sua desfiliação nada mais é do que a degeneração política que o mesmo vem tendo nos últimos tempos. Franderrak assumi a Vice Presidência e conta com o apoio incondicional do Secretário Geral do PSOL Bahia, Ronaldo Santos e do 1 Vice Presidente; Hilton Coelho e de todos os militantes e dirigentes do PSOL Baiano.

Fonte: Secretária Geral do PSOL

071-9126-2455


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nota do Sinjorba e Aguirre Peixoto

 

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (SINJORBA) vem a público compartilhar com a redação de A TARDE o sentimento de dever cumprido oriundo da reintegração do jornalista Aguirre Peixoto, após a ampla mobilização dentro da empresa e através das redes sociais.

 

A direção da entidade entende que a decisão do Grupo A TARDE mostrou sintonia da Empresa com a sociedade baiana, com representantes de grupos de jornalistas, de entidades de outras categorias profissinais e com o cidadão em geral, que se manifestaram das mais variadas formas. O senso comum de Justiça prevaleceu e todos que fizeram parte deste movimento saem mais fortalecidos e conscientes que o caminho para o entendimento passa pela negociação e pelo bom senso.

 

O jornalista Aguirre Peixoto agradece o empenho dos colegas para que a mobilização contra sua demissão alcançasse este desfecho. Por meio do

sindicato, ele considerou essenciais as manifestações de solidariedade recebidas e ressalta que a sua reintegração à empresa só confirma que

não houve nenhum erro nas suas reportagens. Sua decisão de retorno deve-se tanto às manifestações de apoio recebidas quanto à vontade de

continuar a luta a favor da informação de interesse público, sempre pautado pelos principais éticos da nossa profissão.

 

As lutas da categoria vão continuar e o SINJORBA se mantém atento e pronto a prestar sua colaboração no interesse dos jornalistas e da atividade profissional que é nossa razão de ser.

 

 

Salvador, 18/02/2011.

 

 

Marjorie da Silva Moura

Presidente do SINJORBA




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

P-SOL – Partido Socialismo e Liberdade

P-SOL – Partido Socialismo e Liberdade

P-SOL  partido da Senadora Heloisa Helena, e de milhares de militantes espalhado pelo Brasil, mulheres e homens que disseram não ao abandono das bandeiras de luta da classe trabalhadora.  O PSOL é fruto da persistência e de milhares de militantes socialistas e libertários, Mulheres e homens que se negaram à conveniência do banquete farto do palácio do planalto. Temos orgulho de nossa coerência histórica nos movimentos sociais, na vida cotidiana ou no parlamento.

 

No Brasil, onde 5 mil famílias controlam 45% da riqueza do país, mais de 55 milhões de pessoas vivem com menos de 1 salário mínimo por mês. E enquanto os banqueiros e especuladores receberam 211 bilhões de reais de juros por ano da divida publica, o governo Lula, impõe um salário mínimo indecente de R$ 545,00 para os trabalhadores e trabalhadoras.

Nascemos chamando a mobilização por trabalho e salário dignos, por reforma agrária, por educação e saúde pública de qualidade, pela ruptura com os monopólios capitalistas e contra todo tipo de exploração a nossa gente. Buscamos um novo socialismo que garanta justiça e igualdade de condições para todos, com liberdade e a mais ampla democracia, que promova o respeito aos direitos civis, individuais e coletivos.

Bandeiras de luta do P-SOL 

·            Em defesa dos direitos dos trabalhadores.

·            Contra as retirada dos direitos trabalhistas e por salário digno.

·            Em defesa dos recursos naturais brasileiros.

·            Em defesa da soberania nacional contra o imperialismo no Brasil e em todo continente e contra a exploração de todos os povos em qualquer parti do mundo.

·            Em defesa dos aposentados e idosos.

·            Em defesa dos direitos dos jovens e das mulheres, lutando por uma política que beneficie diretamente aos jovens e mulheres.

·            Taxação das grandes empresas, fortunas, pesados impostos sobre os mais ricos e alivio da carga tributaria sobre a classe média e os pobres.

·            Por um Brasil, que seja dos brasileiros e que todas as riquezas sejam dos brasileiros e não de uma imensa minoria aliada ao imperialismo e a exploração do nosso país.

 Venha para o P-SOL Partido Socialismo e Liberdade, lute conosco por uma nova sociedade que seja livre e soberana, lute pelo seu país, lute por você.

Diretor: A Tarde não recebe pressões do mercado imobiliário

Diretor: A Tarde não recebe pressões do mercado imobiliário

Claudio Leal


O mais antigo jornal baiano em atividade, "A Tarde", fundado em 1912 pelo ex-ministro da Educação do governo Getúlio Vargas, Ernesto Simões Filho, vive uma das suas mais intensas crises, num conflito que envolve os jornalistas e o setor imobiliário de Salvador. Depois de publicar uma reportagem sobre crimes ambientais denunciados pelo MPF (Ministério Público Federal) numa obra realizada pelo governo baiano em parceria com as empresas Patrimonial Saraíba e Construtora NM, o repórter Aguirre Peixoto foi demitido pelo jornal.


Em protesto, a redação emitiu uma carta aberta e fará paralisações diárias de duas horas. Terra Magazine ouviu o diretor-executivo do Grupo A Tarde, Sylvio Simões, que procurou esclarecer o episódio. Segundo Simões, a demissão se deve "muito mais (a) uma questão de relações de poder interno, do que (a) qualquer tipo de penalização por fazer qualquer tipo de matéria". Ele rejeita a informação de bastidores, frequente na blogosfera e nas redes sociais, de que o jornal recebeu pressões de empreiteiros.


- Obviamente, é bom que se saiba, "A Tarde" não sofre pressões, ninguém tem nos pressionado porque sabe da nossa conduta e do nosso comportamento. Foi muito mais um problema de relações da atividade empresarial - afirma Sylvio Simões.

Os repórteres relatam que um dos membros da família proprietária, Ranulfo Bocayuva, teria posto seu cargo à disposição, em desacordo com os primos. O fundador do antigo vespertino, Ernesto Simões, deixou três filhos (Regina, com 50% das ações, Renato e Vera, 25% cada um); o jornal é administrado, atualmente, pelos seus netos Sylvio, Ranulfo e Renato. O IVC (Instituto Verificador de Circulação) indicou que, pela primeira vez na história, a tiragem de "A Tarde" foi superada por um concorrente, o "Correio", da família do ex-senador Antonio Carlos Magalhães.


O diretor-executivo, Sylvio Simões, desmente ainda a venda de ações de "A Tarde" para empresas do mercado imobiliário, principalmente dos construtores Francisco Bastos e Carlos Suarez:


- Não. Meu amigo, eu vou lhe dizer assim: se por acaso tiver uma ação à venda, do grupo A Tarde, eu e meu sócio compramos (risos).

Ele afirma que a demissão pode ser reparada "no futuro", e "não agora". Confira a entrevista.


Terra Magazine - O que ocorreu no episódio da demissão do repórter Aguirre Peixoto? 


Sylvio Simões - Foi uma atitude da direção em relação a um redirecionamento da nossa atividade de comunicação. É só esse o ponto. É uma coisa que estão dando uma dimensão na qual não faz "A Tarde". "A Tarde" tem uma posição muito clara, muito nítida, muito transparente, em relação aos seus propósitos. É um momento de mudanças muito grandes na empresa. O mundo está mudando e nós estamos mudando. As coisas estão se estabelecendo de uma maneira que, às vezes, há um nível de conflito interno, natural. A gente tem que tocar o barco. Obviamente, é bom que se saiba, "A Tarde" não sofre pressões, ninguém tem nos pressionado porque sabe da nossa conduta e do nosso comportamento. Foi muito mais um problema de relações da atividade empresarial.


O que a redação argumenta é que o repórter foi demitido depois de publicar uma matéria sobre a questão imobiliária, em Salvador. O que vocês dizem? 


A razão não foi essa, foi muito mais uma discordância dentro da dinâmica da gestão da empresa. Por ventura, tentaram evidenciar uma carta dando exatamente esse sentido, que não é verdadeiro e o tempo vai exatamente demonstrar que foi muito mais uma questão de relações de poder interno, do que qualquer tipo de penalização por fazer qualquer tipo de matéria, seja em relação ao mundo imobiliário, em relação ao governo, em relação ao mundo agrícola. Sempre tivemos um princípio muito claro: nós temos um compromisso substantivo com a cidadania. Temos a obrigação na construção de um novo mundo civilizatório.


E por que Aguirre Peixoto foi escolhido? 


Isso, na realidade, é que é lamentável. É lamentável que tenha acontecido essa questão com Aguirre, é lamentável. Mas a gente lamenta o que aconteceu com Aguirre. Foi um desentendimento em relação à questão da visão diretiva do grupo. Isso pode ser reparado no futuro. Não agora, porque aí seria acatar uma posição diretiva de total discordância no centro de decisões da empresa.


Não há acordo com os jornalistas? Ele estão numa paralisação de duas horas. 


Rapaz, eu acho que não. Eles estão obviamente conversando com o sindicato e amanhã nós vamos ter uma conversa exatamente explicitando todos esses pontos que estamos falando. Porque há uma afetividade muito grande dos jornalistas com A Tarde. Na realidade, foi muito mais um problema de ordem diretiva da empresa, do que estão tentando afirmar. "A Tarde" não tem nenhum tipo de problema com qualquer área da atividade econômica, porque nós temos uma independência muito clara e todo mundo sabe na Bahia disso.


Não houve um corte de anúncios do setor imobiliário? 


Nunca houve corte de anúncios. Não é verdade. A construção civil, aqui no Estado da Bahia, neste ano que passou, os insumos subiram muito e houve uma redução da atividade imobiliária. Houve uma redução da atividade imobiliária. Isso aí, se você puder pesquisar, eu até lhe agradeço. Por exemplo, no governo também houve uma redução de publicidade. Porque, você sabe, nas eleições para governador e para presidente da República, fica limitada a possibilidade de fazer publicidade. Teve duas reduções: uma redução do mercado imobiliário, as construtoras pararam de construir como estavam fazendo; e tem a questão da retração do próprio governo. E na área de telefonia também houve um ajustamento.


E as notícias que estão nos blogs, de que A Tarde... 


Essas notícias que estão nos blogs correm, exatamente, de uma posição adotada, antagônica à posição da direção.


O jornal não está à venda? Circula que o jornal estaria negociando a venda de parte das ações para o mercado imobiliário, com os empresários Francisco Bastos e Carlos Suarez. 


Não. Meu amigo, eu vou lhe dizer assim: se por acaso tiver uma ação à venda, do grupo "A Tarde", eu e meu sócio compramos (risos) Compramos na mesma hora. Eu mesmo tô doido pra comprar. Se você conseguir aí alguns sócios pra eles venderem, eu compro? Então, a questão foi muito mais do fórum de conflito diretivo, do qual realmente a gente adotou uma posição. Lamentavelmente, surgiu esse problema, no momento em que estamos fazendo grandes mudanças. Estamos, por exemplo, montando uma nova concepção estratégica. Estamos nos preparando para a festa dos 100 anos. Uma máquina nova, um sistema de governança, com a empresa alinhada para os próximos 20 anos.


Como foi tomada essa decisão de demitir Aguirre? Isso não fica restrito à redação, à secretaria de redação? 


Olha, houve uma discordância aí realmente. A parte do corpo diretivo...


Seu primo, Ranulfo Bocayuva? 


Não vejo como uma questão de parente, não. Vejo como questão de executivos. Que é uma questão nossa, no primeiro momento. Na área dos executivos, realmente, a gente acabou tomando uma decisão majoritária e aconteceu esse episódio. Mas, obviamente, a gente desenhou a questão do comando da empresa em relação à política da qual a empresa tem estabelecido ao longo de todos os anos. "A Tarde" nunca teve uma posição sistemática. "A Tarde" sempre foi crítica, no momento de ser crítica, e no momento de se elogiar, a gente elogia. A gente não pode adotar posições sistemáticas em relação a coisa alguma. Nesse novo Brasil, é preciso muito mais competência, porque você fazer as mudanças, as transferências de renda, com sensatez, é muito difícil. É o que a gente está tentando fazer aqui. Estou fazendo apenas uma analogia. Esse pano de fundo que está sendo divulgado não é verdadeiro.


Como o senhor vê as críticas à expansão imobiliária em Salvador? É muito agressiva para a cidade? 


Olha, essa questão imobiliária em relação à cidade de Salvador não advém de agora. Ela agora tomou uma dimensão maior. O que está faltando é um PDDU bem desenhado e bem definido. Isso cabe à atividade pública, à Prefeitura da cidade do Salvador. Ela precisa sentar com todos os atores e desenhar um plano que acolha a questão do meio ambiente e que acolha também a questão das pessoas. O grande problema do jornal brasileiro é que ele é absolutamente factual. O fato ninguém discute. Mas os jornais da Europa e da América do Sul são analíticos e críticos. Essa é uma grande discussão que a gente precisa ter. A gente não pode transformar o mercado imobiliário como se fosse uma coisa unívoca. Tem empresas que atuam com seriedade, com responsabilidade, etc., e tem outras que muitas vezes não atuam e precisam ser criticadas.


"A Tarde" vai continuar publicando matérias críticas em relação a essa expansão imobiliária? 


Ah, sem dúvida, sem dúvida, desde que haja motivo e razão a gente vai tomar posição crítica em relação ao mercado imobiliário e em relação a qualquer mercado. Agora, o que nós temos levantado é o seguinte, em relação a todos os jornais, não só do Brasil, mas do mundo. A gente está perdendo leitores porque o mundo mudou de paradigma e a gente não mudou. Qual é o paradigma? Qualquer atividade é gratificante. Existe uma coisa mais bonita do que trabalhar para construir as coisas? Então, os jornais precisam começar a atividade de imóvel. E criticar a operação. O sujeito fez uma ponte errada? Você chega e baixa o cacete, porque a ponte foi mal construída. Sabe o que vai acontecer? Aqueles que constroem pontes erradas, até um Estado socialista vai dizer. Agora, se você transforma aquela ponte quebrada em todos os construtores de ponte constroem pontes ruins, aí é um problema. Até para a relação humana. A nossa reflexão é focar numa análise crítica. Isso é inabalável.


Aguirre foi demitido por causa do posicionamento editorial em relação à construção civil? 


De forma alguma, foi muito mais por uma questão de discordância do corpo diretivo, que adotou uma posição. E essa posição não estava sendo estabelecida. As coisas estão caminhando dentro da dinâmica sistemática, e aí transformava todo mundo em japonês. Isso não é possível. A gente só é sistemático quando a gente não tem razão. Quando a gente tem razão, uma matéria bem dada resolve o problema.


Tem lhe incomodado o fato de os jornalistas falarem da vinculação da família Simões com negócios imobiliários? 


Não há vinculação nenhuma. Não temos nenhum negócio no mercado imobiliário.


Eles falam de uma empresa de venda de imóveis de sua família. 


Nós não temos nenhuma empresa imobiliária. Se tem, é de minha mulher e eu não participo. O jornal, ao contrário, não traz nenhum benefício, nem também nenhum malefício à atividade dela. Por quê? Ela é uma empresa de porte, associada a uma empresa de São Paulo, é a segunda empresa da Bahia. É meu segundo casamento, portanto não tem nada a ver com meu negócio.


Fonte: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4937910-EI6584,00-Diretor+A+Tarde+nao+recebe+pressoes+do+mercado+imobiliario.html




terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Dez mais ricos têm metade do patrimônio no Congresso

Reportagens Especiais

 

Dez mais ricos têm metade do patrimônio no Congresso

 

Do total de R$ 1,6 bilhão em bens declarados pelos 567 parlamentares empossados ontem, R$ 792 milhões estão em nome de apenas uma dezena de congressistas. Veja a relação dos multimilionários

Divulgação
Com patrimônio declarado de R$ 240 milhões, deputado João Lyra é o mais rico entre os recém-empossados

A elevada concentração de renda no Brasil está explícita no novo Congresso. Metade de todo o patrimônio declarado pelos 567 congressistas empossados ontem (1º) está nas mãos de apenas dez parlamentares, ou seja, de menos de 2% dos eleitos em outubro na Câmara e no Senado. Do montante de R$ 1,6 bilhão em bens declarados pelos 513 deputados e 54 senadores, R$ 792 milhões estão em nome desse pequeno grupo de multimilionários. 

Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Congresso em Foco com base em informações prestadas pelos então candidatos à Justiça eleitoral. Na média, cada parlamentar declarou possuir R$ 2,9 milhões em imóveis, empresas, fazendas, veículos, objetos de arte, dinheiro em espécie e aplicações financeiras, entre outros bens.

OS DEZ MAIS RICOS DO CONGRESSO


Fonte: Congresso em Foco com base na declaração patrimonial dos candidatos ao TSE

O parlamentar com maior patrimônio declarado vem do estado com pior índices de desenvolvimento humano (IDH) e uma das menores rendas per capita do país, Alagoas. De volta à Câmara após quatro anos, o deputado João Lyra (PTB-AL) tem uma fortuna declarada de R$ 240,39 milhões. 

O petebista, que já foi senador, é dono de um império que reúne mais de dez grandes empresas no estado, entre as quais usinas sucroalcooleiras, fábrica de fertilizantes, empresas de táxi aéreo, de comunicação e concessionária de veículos. A renda per capita gira em torno de R$ 6 mil em Alagoas, estado com um dos maiores índices de analfabetismo e mortalidade infantil do país. 

O grupo dos maiores milionários do novo Congresso é formado por seis deputados e quatro senadores. Há representantes das cinco regiões do país e de dez estados. São três do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), dois do Sudeste (São Paulo e Minas Gerais), dois do Nordeste (Alagoas e Ceará), dois do Norte (Amazonas e Rondônia) e um do Sul (Paraná). Eles são de cinco partidos políticos: três do PMDB, dois do PR, do PP e do PSDB e um do PTB. Não há nenhuma mulher entre eles. 

A força do agronegócio

Depois do deputado João Lyra, o dono da maior fortuna é o senador Blairo Maggi (PR-MT). O ex-governador de Mato Grosso é proprietário do Grupo Amaggi, um dos maiores produtores e exportadores de soja do Brasil, com negócios em diversas atividades econômicas, incluindo logística de transportes, pecuária e produção de energia elétrica. 

Blairo já foi considerado o maior produtor individual de soja do mundo, responsável por 5% da produção anual do grão brasileiro. Em 2005, o então governador foi "homenageado" pela ONG Greenpeace com o prêmio Motoserra de Ouro. A organização não-governamental acusou o então governador de contribuir com o desmatamento para plantar soja no estado.

O terceiro mais rico também tem fortes ligações com o agronegócio. Reeleito para o segundo mandato consecutivo, o deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) informou ter R$ 95,7 milhões em bens. Mais da metade da riqueza do paranaense tem como origem cotas da Diplomata Industrial e Comercial, uma das maiores produtoras de aves para abate do país. 

Mabel e Maluf

Entre os multimilionários estão o deputado Sandro Mabel (PR-GO), dono do quinto maior patrimônio declarado, com R$ 70,9 milhões. Candidato derrotado na disputa pela presidência da Câmara ontem, o deputado é dono da fábrica de biscoitos e roscas Mabel. 

Logo atrás dele, aparece o deputado Paulo Maluf (PP-SP), com R$ 39,4 milhões em bens. Em março do ano passado, Maluf entrou para o chamado livro vermelho da Interpol. O deputado pode ser preso se deixar o país. Ele foi denunciado por um promotor de Nova York por suposta "conspiração com objetivo de roubar dinheiro da cidade de São Paulo a fim de possuir fundos no Brasil, Nova York e outros lugares, e ocultar dinheiro roubado". Maluf nega a acusação. Ele conseguiu a vaga na Câmara após reverter uma condenação na Justiça em São Paulo, que havia barrado sua eleição com base na Lei da Ficha Limpa.

O poder econômico dos parlamentares reflete a concentração de riqueza no Brasil, um dos países com pior índice de distribuição de renda no mundo. Embora a distância entre pobres e ricos tenha caído nos últimos anos, pesquisa divulgada em 2008 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que os 10% mais ricos no Brasil concentram 75% da riqueza produzida no país.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Povo Tupinambá de Olivença precisa de seu apoio! DIVULGUE!!

O Povo Tupinambá de Olivença precisa de seu apoio! DIVULGUE!!!



Mais uma vez uma liderança do Povo Tupinambá de Olivença é presa injustamente. Primeiro foi o Cacique Babau, depois seus irmãos Givaldo e Glicélia, agora foi a vez da Cacique Maria Valdelice (Jamopoty).


Ela foi presa na tarde de hoje (03 de Fevereiro) após uma audiencia por Policiais da Policia Federal em  cumprimento ao Mandado de Prisão expedido pelo Juiz Federal Pedro Alberto Calmon Holliday, após decisão da Karine Costa Carlos Rhem da Silva (docs abaixo).


Esta prisão demostra a terrível perseguição que nós indígenas no Sul da Bahia estamos sofrendo e o processo de C R I M I N A L I Z A Ç Ã O   de nossas lideranças. É UMA VERGONHA PARA A JUSTIÇA BAIANA.


A decisão pela Prisão Preventiva da Cacique foi decretada após Representação do Delegado da Polícia Federal, sendo a mesma acusada dos crimes de Esbulho Possessório ( art. 161 §2º,II CP), Formação de Quadrilha ou Bando (art. 288 CP)  e Exercício arbitrário das próprias razões (art. 345 CP). 


Hoje ser um líder  de um Povo é ser criminoso. Retomar nosso Território Tradicional visto o Estado não cumprir com seu compromisso virou esbulho possessório, agir coletivamente (marco tradicional de todos os povos indígenas) virou formação de quadrilha e lutar por nossos direitos negados pelo Estado Brasileiro virou exercício arbitrário das próprias razões... somos um povo, um povo guerreiro... temos nossa tradição e nossa forma diferenciada de ser e agir e queremos ser respeitados como tais.


O Estado Brasileiro tem uma dívida histórica com os Povos Indígenas, é preciso mais que urgente que todos os cidadãos brasileiros somem forças para cobrar que esta dívida seja definitivamente paga com a demarcação dos Territórios Tradicionais. É por causa dessa inércia do Estado que somos obrigados a fazer por nossa conta e risco a autodemarcação de nossos Territórios Tradicionais.


Nós Indígenas não somos invasores de terras. Quando o Brasil foi invadido pelos Portugueses, aqui já existiam os hoje chamados indígenas. Nossos ancestrais já habitavam este território chamado Brasil.