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O CORTA-CABEÇAS
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Francisco Santana
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aques Wagner quis reeditar a Guerra de Canudos em pleno século XXI, no Centro Administrativo da Bahia. Para tanto, pediu ao exército e a força nacional para liquidar a bala com a greve da PM e dos Bombeiros. Felizmente, o general e o líder dos grevistas, pessoas humanas, com mais equilíbrio do que o governador, conseguiram evitar uma carnificina, fazendo um acordo. A greve era justíssima, não só pelos baixos salários, como também pelo fato de o governador Jaques Wagner ter passado um calote na categoria, ao não cumprir acordos passados.
Jacques Wagner conseguiu, assim, incorporar à sua pessoa, única por sinal, todos os vilões da Guerra de Canudos: O Governador Luís Vianna, que pediu intervenção federal, o arcebispo de Salvador (1887), Dom Luís Antônio dos Santos, que pediu a prisão de Antônio Conselheiro, a dos comerciantes de Juazeiro, que passaram um calote em Antônio Conselheiro e, principalmente, a do celerado Coronel Moreira Cezar, O CORTA-CABEÇAS, pois o general não quis fazer esse papel.
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